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2011/04/25

Memórias da Casa da Musica

PATRICIA BARBER
MEMÓRIAS DA CASA DA MÚSICA

Coliseu do Porto/Coliseu dos Recreios e Casa da Música/Centro Cultural de Belém: o que

é que têm em comum? Pelos menos a realização de espectáculos, em lugares históricos das cidades. Quanto aos novos espaços, excluindo os concertos que por lá se efectuam, o esplêndido edifício construído na Cidade Invicta, ao contrário do mono de betão revestido de pedra, que decepou um dos nobres jardins de Lisboa, em nada briga com a paisagem urbanística da zona da Boavista. Nessa Casa, Barber, cantora e pianista, em fase adiantada de «The Storyteller» – álbum a editar no corrente ano – compartilhou o palco com Eric Montzka (bateria), Larry Kohut (contrabaixo) e Neal Alger (guitarra).

Trajada de negro, seis minutos após a hora marcada, iniciou a actuação com dois instrumentais, entre os quais «Parts Parallels», sobressaindo a ousadia, sofisticação, elegância e a classe dos arranjos na forma como aborda os temas interpretados ao vivo. As suas intervenções a solo não pecam por excesso ou exaustão, evitando, assim, o apelo ao sentimentalismo e a incidência dos holofotes sobre si. Também não exerce controlo obsessivo sobre os instrumentistas, concedendo liberdade para brilharem.

A forma despreocupada e descontraída como canta afinada e despida de vedetismo, não só constitui uma agradável fuga à monotonia inerente às actuações de solistas quotidianos, como reduz à insignificância as individualidades presentes na assistência.

«The Moon», incluso em dois álbuns com diferentes roupagens, foi iniciado com demarcação do contrabaixo, onde Patricia explorou o esticamento das cordas do piano, martelando simultaneamente as teclas para conferir uma original proposta narrativa, levando uma admiradora a soltar um audível “lindo”.

Sem o público dar conta, o fim aproxima-se num percurso trilhado por nove motivos musicais, transversais aos álbuns «A Distortion of Love» (1992), «Verse» (2002), «Mythologies» (2006) e «The Cole Porter Mix» (2008). Foi mais um curto concerto de Patricia Barber, que sem deslumbrar, não comprometeu a profunda simplicidade de génio na composição. Durante os 72 m de actuação, usou o subtil e natural instrumento vocal em 20% do tempo, agradando ao público que, povoou metade da lotação da Sala Suggia, na portuense “sede” da música.

Blá-blá-blá: …………..Ghost4u

Bonecos: ……………..Maxmix

1 comentário:

Anónimo disse...

Como não podia de deixar de ser, mais uma realística interpretação narrativa do afamado Ghost.
Soberba descrição do Concerto.