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2014/03/22

Camel

A noite em que todos desejámos ser Camel(os)


Domingo, 16 de Março, sob a noite pré-primaveral, os Camel apresentaram na lotada Aula Magna, o passeio turístico The Snow Goose, evocando quatro décadas de carreira num mundo em aceleração que impede que seja perceptível o passar do tempo, conjugando ousadia e sofisticação de arranjos, dirigido a um público de cabeças grisalhas que constituía a maioria e um número considerável de adolescentes que, sendo uma fase da vida com alguma dose de irreverência, é sobretudo marcada por descobertas. Essa assistência mais nova, atentamente escutou a sonoridade que marcou um determinado momento da música mais divulgada no século XX, à medida que vão percebendo o papel que este grupo desempenhou na vida dos seus progenitores, através de composições de inevitável antítese à monótona música fast food, divulgada no quotidiano panorama radiofónico. 


Num palco despido e reduzido ao essencial, onde o fundo é preenchido em azul-escuro com pequenos pontos de luz que dão um ilusório fenómeno óptico do céu estrelado, a primeira parte do concerto foi preenchida pela integral passagem sonora do terceiro álbum do grupo - «The snow goose» - em tributo ao falecido Peter Bardens. Aliás, sendo o camelo um animal habituado a terra árida e a inóspitas condições para o homem, apesar de tudo, os Camel celebram ciclicamente a vida, porquanto o singular líder da banda, Andrew Latimer (guitarra, flauta e voz), durante vários anos passou por um dos momentos mais dolorosos e difíceis da sua vida, lutando contra uma doença terminal. 


Após o intervalo, surge o legado musical marcado por uma personalidade única do rock progressivo destes britânicos, que ganharam seguidores um pouco por todo o planeta. Interpretando canções do passado («Never let go», 1973) e do passado mais recente, o calejado baixista Colin Bass, como um elemento catalisador da banda e um pêndulo juntamente com Denis Clement (bateria), no desenvolvimento das linhas rítmicas, demonstra uma eficaz vocalização na história «Fox Hill» (2002), aliada à aplicação da cor verde na coreografia desenhada pelo jogo de luz, quiçá referência à vitória do Sporting no clássico frente ao F.C. do Porto, com um golo obtido em offside, que parece confirmar que foi produtiva a pressão exercida sobre os homens do apito, numa semana em que os protestos subiram de tom ao incorporar o Movimento Basta, demonstrativo da indignação dos leões face às arbitragens. Oh! A bola… Fujamos depressa deste assunto montuoso.



Vamos à descrição do desempenho de Latimer. Se pensa que este é mais um guitarrista que está velho e acabado, desengane-se. É que por trás da aparência não ocultar a idade (66 anos), esconde-se um excelente executante de guitarra em pé de igualdade com Frampton, Clapton, Gilmour, Bonamassa ou Mayer, destacando-se não só nos solos, como no ritmo e nas subtis nuances aplicadas de forma límpida como cristal sobre a execução das teclas de Guy LeBlanc e de Jan Schelhaas.


  Por duas ocasiões, em «Song within a song» e no tema que preencheu o encore - «Lady fantasy», incluso no álbum «Mirage», de 1973 – o público agradado com a prestação e a atitude singela e grata da banda, acompanhou o ritmo com palmas, surpreendendo os músicos, visto que nenhum fez tal solicitação. Após a actuação, foi notório o parecer favorável da assistência que participou num concerto que em nada esteve no limiar do tédio, fazendo esquecer ao longo de quase três horas, o teatro político nacional, que tem como protagonistas actores medíocres que exercem um controlo obsessivo com o colete-de-forças do euro que, tal como o inseguro Secretário-Geral do PS, em crise de ideias/planos clarividentes para erguerem o país, afigura-se que continuarão a sufocar o cidadão e o futuro do país no chamado pós-troika.

Blá-blá-blá: Ghost4u
Tiro ao boneco: *©OsMi©_KeY§*_®
Penetra: Ricardo Santos



2014/03/19

Echoes Progressive Rock Festival



Lisboa - Aula Magna, dia 12 de Abril de 2014 

 
Echoes Progressive Rock Festival, presta homenagem a um dos estilos musicais mais espectaculares e marcantes de sempre! O Rock Progressivo nasceu nos finais dos anos 60 e ao longo destes anos surgiram excelentes músicos e bandas como Pink Floyd, Genesis, Camel, Yes, entre muitas outras… Nesta 1.ª edição, convidamos os Arena, IQ e Atrium, bandas com diferentes sonoridades e que representam de forma vibrante a “alma” do Prog!
  
  IQ - 22h30 - Arena - 20h30 - Atrium - 19h00 




IQ, nasceu em 1981, das cinzas de uma outra banda “The Lens” e conseguiram o que parecia impossível, combinar estilos tão diversos como; Prog, Punk, Jazz e até Reggae. A confirmar tudo isto, o seu 1.º trabalho Seven Stories into 98 ainda em cassete e mais tarde reeditado pela editora que fundaram, a GEP.

Os primeiros álbuns, ainda em vinil, Tales from the Lush Attic e The Wake adquiriram instantaneamente o status de clássicos na “ new wave do Rock Progressivo britânico”. Fazem concertos por todo o Reino Unido e actuam regularmente em clubes famosos de Londres. Ganham seguidores fiéis. Com o novo vocalista, Paul Menel, gravam os CD’s Nomzano e Are you Sitting Confortably. Menel e o baixista Tim Esau saem da Banda e o que poderia ter sido o fim, foi na realidade um recomeço! Peter Nicholls, o 1.º vocalista, regressa e em todos os concertos é recebido entusiasticamente.

Em 1993 o álbum Ever entusiasma os fãs com um rock progressivo moderno, com um toque tradicional. Partem para tours e festivais na América e America do Sul. Em 1997 é editado Subterranea um álbum conceptual, clássico que surpreendeu críticos e fãs e nas apresentações ao vivo trouxe uma nova imagem cénica e teatral que outros grupos iriam seguir.

Quando muitos pensavam que os IQ já não poderiam fazer algo de novo, foram uma vez mais surpreendidos com The Seventh House em 2002 e Dark Matter em 2005 e destes trabalhos surgiram alguns dos temas mais fortes e emblemáticos da Banda. O último álbum Frequency editado em 2009, trouxe ainda mais destaque a uma carreira espectacular. 
 
Esta fantástica Banda vem pela 1.ª vez a Portugal, inserida na tour de apresentação do novo CD, que irá ser editado nos primeiros meses de 2014.
Actualmente a banda é formada: Michael Homes (guitarras), Paul Cook (bateria), Peter Nicholls (vocalista), Tim Esau (baixo) e Neil Durant (teclados)
 
http://www.iq-hq.co.uk/index.php/studio-recordings/the-seventh-house-2000 


1995 É o ano em que tudo começa…

Através da sua própria editora Verglas, os Arena editam o seu 1.º álbum Songs from a Lions Cage, com temas que se tornaram épicos.

Tinha nascido uma nova lenda do Rock Progressivo!


Cedo saíram elementos da banda, o que voltou a acontecer mais tarde. Sempre conseguiram encontrar os melhores substitutos, o que lhes permitiu nunca desiludirem os fãs e sempre surpreenderam os críticos, apresentando grandes músicas e letras, intensas e imaginativas, que revelam também os excelentes músicos que são todos os elementos dos Arena.

Ao longo dos anos criam e editam vários álbuns de estúdio e ao vivo, EP’s, fazem tours e sobem aos tops na Alemanha e Holanda.


Trabalhos de estúdio: Songs from a Lions Cage, Pride, The Visitor, Immortal, Contagion, Peppers Ghost e The Seventh Degree of Separation.


Actualmente a banda é formada pelos membros fundadores Mick Pointer (baterista) e Clive Nolan (teclista e voz) e ainda por John Mitchell (guitarras), John Jowitt (baixo) e o vocalista Paul Manzi.


www.arenaband.co.uk/



Os Atrium surgem no final de 2003, tendo como base musical, entre outras influências, o rock progressivo / sinfónico com referências nos Genesis, Yes, Camel, Pink Floyd, Focus, Pendragon, IQ, entre outros. A banda, originária da linha de Cascais (Lisboa), nasce da cumplicidade de Rui e Carlos, dois amigos de longa data, que se reencontram ao fim de alguns anos.
Com a chegada de Pedro em 2004, a banda estabiliza a sua formação base e linha musical.

No final de 2011, entrou para a banda, Bruno Godinho como vocalista principal e em 2012 entra Rui Silveiro para a bateria.


Em 2008, nasce o primeiro trabalho desenvolvido em estúdio, Let me Dream O último trabalho de estúdio dos Atrium, 2011 é um regresso ambicioso às gravações de rock sinfónico/ progressivo. Os Atrium assumem que pretendem conquistar um lugar no panorama do Rock Progressivo internacional. Estes dois trabalhos de estúdio, foram o cartão-de-visita da banda em actuações ao vivo que tiveram como pontos altos, o concerto esgotado dos Barclay James Harvest, em Outubro de 2009 e o concerto dos ASIA, em Junho de 2011, ambos na Aula Magna em Lisboa, onde os Atrium actuaram como convidados especiais.


O EP Places, lançado em Maio de 2012, foi considerado o melhor trabalho nacional de 2012 pela rubrica “The Best Prog Albums of 2012” do programa de rádio “O Sonho do Rock 'n' Roll”.

Continuam a dar concertos e a preparar o novo álbum para 2014. 
 

Atrium são: Rui Godinho (teclados), Carlos Martins (baixo), Pedro Cravo (guitarras), Bruno Godinho (vocalista) e Rui Silveiro (bateria).