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2009/12/12

O Jazz no Meu Mundo

Vai para algum tempo (muito) que o Jazz suscita em mim imensa curiosidade, adepto de sonoridades mais extremas, de um Blues até, a vontade de ouvir por vezes é muita, a dificuldade em assimilar o som imensa (o 1º Lp que ouvi e gostei logo foi o "Modern Cool" da Patricia Barber).

Diversas vezes em encontros promovidos pela amizade, o Jazz é a ementa principal servida no prato (neste caso um EMT), no excelente auditório que é o espaço Fantasma (assim designo carinhosamente o local do amigo a que me refiro) e muitas são as vezes que rapidamente sinto (tinha) necessidade de mudar o disco e colocar algo mais de acordo com o meu gosto pessoal, falo do Heavy Metal, Hard Rock ou o tão apetecido Prog Rock dos anos 70.

Numa das minhas ultimas incursões pela discografia presente na prateleira do auditório pedi para levar uns quantos Lps dedicados á temática jazz, entre alguma recomendações, as minhas escolhas recaíram sobre os seguintes Lps.



Miles Davis Lp "Kind of Blue" ano 1959 (reedição de 2001)





John Coltrane Lp "A Love Supreme" ano 1964 (reedição de 1995)

De entre os Lps que entraram cá em casa dou destaque a estes, os restantes falarei mais tarde aqui no Culto, falo destes por agora pois além de serem álbuns emblemáticos destes artistas o são também no universo Jazz.

Ao ouvir Miles Davis "Kind of Blue", e para alguém pouco familiarizado com este sons, o que fica presente é o preciosismo e mestria na utilização do seu instrumento, o trompete, acompanhado por mestres na arte e desempenho de cada um dos instrumentos presentes nesta obra, destaco Bill Evans no piano e John Coltrane no saxofone, sem demérito para com os restantes.

Este álbum poderá muito bem ser um ponto de partida para os ouvintes que se queiram iniciar no Jazz (não cantado), algo que nos pode facilmente transportar para uma época diferente da que vivemos como se de uma banda sonora do filme da nossa vida se tratasse.

A faixa que destaco neste excelente álbum é "All Blues" a que me parece a mais melodiosa.

Já ouvindo "A Love Supreme" de John Coltrane, a obra de arte deste artista como muitas vezes é designada, a sensação que obtive, foi a de que nada disto (gravação) estava planeado, aqui a improvisação está presente como se de um flash se tratasse e estivesse a passar no momento pela cabeça do autor, com uma sonoridade mais difícil de entrar no nosso mundo (falo por mim), por momentos a tentação de tirar o disco é muita, mas de repente as mudanças que ocorrem no registo, fazem com que se desista de tal impulso e vibremos com ele.

Ora se existe algo que procuro de especial num álbum e precisamente um misto de sensações, e este é de facto especial, podemos destacar aqui os excelentes pequenos solos de Elvin Jones na bateria o qual gostei bastante.

Se este álbum tinha intenções de ser Supremo, com Amor e Raiva á mistura John Coltrane conseguiu.

Notas:
Gira Discos residentes usados para audição - Leak 3001 Transcription Unit e Sonab 85s.

Agradecimentos:
Ghost4U pelos excelentes discos
Maxmix pelos Gira Discos

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