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2012/07/16

Jorn Lord (R.I.P)

 Jon Lord dos Deep Purple, morreu aos 71 anos de idade.

Para mim um dos pioneiros do metal faleceu hoje (16 de julho) após sofrer uma embolia pulmonar. Já combatia um cancro no pâncreas a algum tempo, sendo junto dos seus familiares numa clínica em Londres que passou os últimos momentos.

Fundador dos Deep Purple em 1968, e juntamente com o baterista Ian Pace foi uma constante na banda durante a sua existência mais entre1968 a 1970. Co escreveu muitas das canções da banda, incluindo o seminal 'Smoke On The Water "e foi responsável pelo riff (no orgão) da lendária em " Child In Time ".

  Jon Lord também trabalhou com os Whitesnake, Paice, entre outras bandas

Num comunicado dos seus representantes se lê simplesmente: "Jon passa das trevas à luz".


2012/07/15

O Trovador

Adriano Correia de Oliveira "Memória de Adriano"
Formato: Lp 33rpm / Ano: 1982

Edição da Orfeu com single de oferta promocional apenas vendido com o Lp.
lado A do single com a musica "Canção do linho" e no lado B "Tão forte sopra o vento"

2012/07/06

Stanley Jordan and Friends


1 de Julho de 2012

Para muitos o primeiro dia de férias, o calor aperta e convida à praia para uns banhos e um pouco de sol, em breve começa também a final do Europeu de Futebol, a isto tudo se junta as filas intermináveis de trânsito, os acidente, as sirenes, as correrias ás grandes superfícies, mas não para mim.

Parto em direcção a Lisboa, Centro Cultural de Belém é a paragem para o que se ambicionava ser um memorável concerto em terras lusas, e não me enganei.

O rescaldo da noite segue dentro de momentos...

 ( Nota pessoal: *©OsMi©_KeY§*_® - Culto do Vinil)




DATA HISTÓRICA


Se houve dia distinto através de eventos históricos foi, indubitavelmente, 1 de Julho. Não faltaram conquistas desportivas: aos 29 anos, a vimarense Dulce Félix conquistou a medalha de ouro no Campeonato Europeu de Atletismo na disciplina dos 10 000 metros, em Helsínquia, na Finlândia; com distinção, a equipa de arbitragem portuguesa liderada por Pedro Proença, marcou presença na final da modalidade que consta de 44 pernas em frenética perseguição a uma inocente bola, onde Espanha, goleando a Itália por 4-0, sagrou-se campeã europeia e conseguiu o feito inédito de vencer três campeonatos consecutivos.
Mas não há só feitos desportivos, também há cultura: o espírito da multiculturalidade pela música no Grande Auditório do Centro Cultural de Belém, em Lisboa.
              

O concerto arrancou com Habib Faye – renovador do panorama musical senegalês, que aos 15 anos, num espectáculo em Dakar, onde estava como espectador, subiu ao palco, demonstrando qualidades técnicas na forma de tocar baixo – acompanhado por Carlos Gbaguidi (baterista germânico), Lionel Fertin (teclista francês), Ademir Cândido (guitarrista brasileiro) e Moustapha Cissé (percussionista), deu a conhecer o cocktail jazz/rock/funk sob a égide rítmica africana, do seu álbum «H2O»


Como compositor e intérprete, cantando no dialecto nativo, em Ethnie», as notas extraídas do baixo acompanhavam o instrumento natural – voz – cujo registo tem semelhanças a Milton Nascimento (na véspera actuou nas Festas de Lisboa). «Bakhou» foi declaradamente um verdadeiro maná de contratempos descodificados e, na atmosfera de «Jambo», emergiu um excelente solo pelas cordas mais agudas do baixo. Em «Njeggel» e «Meditation», Ademir trocou a guitarra pelo cavaquinho e Habib utilizou uma viola acústica. A plateia que assistiu à actuação não renegou aplausos ao músico que, em tempos, desenvolveu a sua arte de instrumentista, mediante treinos diárias de 15 horas.


Às 20h26, após intervalo de 20 minutos aproveitado por elementos do público para se inteirar do resultado da latina partida futebolística, surge o brasilense Dudu Lima, que como autodidacta estudou contrabaixo, fazendo do instrumento o protagonista por direito próprio. Trajado de branco e lenço azul na cabeça, estreia-se sozinho em palcos europeus acompanhado do baixo eléctrico de quatro cordas, afinado em quartas (Mi-Lá-Ré-Sol) e suspenso num tripé. 


Ainda o nosso apetite por este músico desconhecido tinha sido despertado e enquanto digeríamos o falso final de «Sul do Brasil», em que converteu o baixo num instrumento de percussão, batendo vigorosamente os dedos nas cordas, já Dudu chamava ao palco Stanley Jordan para interpretar com ele o tema «Regina» (homenagem à mãe), no qual, além do tradicional papel do baixo de dar a tónica do acorde e sobretudo a responsabilidade precisa de tempo, volta a surpreender com fraseado escorreito e cheio de beleza, concedendo nova sonoridade ao instrumento, transformado num baixo-sintetizador. Sem nunca negligenciar a sua tarefa ritmicista, esta complexa e original forma de tocar (aparentemente fácil como se fosse uma brincadeira de crianças), liberta um colossal aplauso.

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Apresentando temas que fazem parte de «Friends» – novo LP –, o norte-americano Stanley Jordan, de 53 anos, tocou sem constrangimento e com mestria em contextos antagónicos, trilhando o terreno fronteiriço entre jazz, blues, rock e música clássica, da mesma forma que conseguiu apresentar novas paisagens de sonho em standards e clássicos de outros artistas, baseadas em roupagens inigualáveis. Com enorme capacidade reinventiva, ouviu-se «Somewhere Over the Rainbow», «Eleanor Rigby» e «El Condor Pasa», onde foi evidente que a falta de acompanhantes não se fez notar, uma vez que tem noções de ritmo muito seguras e é detentor de espantoso sentido melódico.


Absolutamente só no palco, o auditório rendeu-se ao seu talento quando assistiu ao momento ímpar em que, fruto de ter estudado piano dos 6 aos 12 anos de idade, tocou piano e guitarra numa técnica extremamente apurada e em simultaneidade. Seguiu-se um momento de cumplicidade entre ele e o amigo Dudu Lima (incluso no lote dos 10 melhores baixistas mundiais e com quem toca à 11 anos), que sendo ambos excelentes acompanhadores, são primeiro que tudo criadores de novas sonoridades mediante os instrumentos tocados. Mas as parcerias não ficaram por aqui… À dupla, juntou-se o clã de Habib Faye num ambiente de festa que terminou num encore, onde Dudu, em determinado momento, percorrendo a corda em toda a sua escala, extraiu a sonoridade idêntica ao roncar do motor de uma mota em aceleração.




“Muito obrigado. Estou muito feliz por estar aqui” foram as palavras de Stanley Jordan, um modelo e um ideal guitarrista, que proporcionou um concerto cheio de surpresas, apaixonadamente aplaudido pela assistência e concluído às 22h10

 
Blá-blá-blá: …………..Ghost4u 
Tiro ao boneco: ………Maxmix
Agente Infiltrado:... ... ... *©OsMi©_KeY§*_®

 
  





2012/07/04

A Go Graal Blues Band

Não é preciso ter pretexto ou motivo para pegar na colecção de uma das melhores bandas de Rock / Blues nacionais de sempre, a Go Graal Blues Band.

Com vários lps e singles editados que nos deixam saudades o som mantêm-se muito actual, e é por isso que muitas vezes coloco a sua discografia a rodar no prato, desta vez foi alguns dos seus trabalhos em formato 45rpm (cada vez mais odiado vá-se lá perceber).

Pena que esta genial banda terminaria quando menos se esperava, a Go Graal poderia almejar outros patamares não apenas a nível nacional, capacidade eles tinham para chegar a outros mercados.

 "They Send Me Away" 1980
Formato: Single 45rpm

"Touch Me Down" 1981
Formato: Single 45rpm

 "Lonely" 1983
Formato: Single 45rpm

"Casablanca" 1983
Formato: Single 45rpm

Pop Five Music Inc.

  "Ob-La-Di Ob-La-Da" 1969
Formato: Ep 45rpm

 "Page One" 1970
Formato: Single 45rpm

 "Orange" 1971
Formato: Single 45rpm

 "Stand By" 1971
Formato: Single 45rpm

"Take Me To The Sun" 1972
Formato: Single 45rpm

O grupo formado no Porto decorria o ano de 1967. Da banda faziam parte David Ferreira (órgão Hammond, piano, guitarra e voz), António Brito (baixo, guitarra e voz), Paulo Godinho (voz, teclas e guitarra-irmão de Sérgio Godinho), Álvaro Azevedo (bateria) e Luís "Pi" Vareta (baixo e voz). O inicio das actividades estavam centrados sobretudo em bailes e arraiais onde cedo começaram a ser reconhecidos, sendo alvo de grandes enchentes os recintos por onde passavam. São considerados pela crítica como a maior banda de rock portuguesa de todos os tempos, passe o exagero.

O álbum "A Peça" uma das obras de referência da musica nacional inclui versões de clássicos "Overture", "Jesus, Alegria dos Homens" (Bach), "Blackbird" (Beatles), "To Love Somebody" (Bee Gees), "Proud Mary" (Creedence Clearwater Revival), "Medicated Go" (Traffic), "Mess Arround", "Hush", "Come Down To My Boat", "Baby", "Fire" (Jimi Hendrix), "Sour Milk Sea" (George Harrison) e "Can I Get a Witness".

"Page One" é o tema com mais sucesso e de importante relevânçia na história do rock nacional, indicativo do programa "Página Um" da Rádio Renascença, apresentado por José Manuel Nunes. O single foi editado em vários paise por esse mundo fora, o lado B, "Ária para a 4ª Corda", de Bach, foi escolhido como tema principal das rádios de alguns desses paises. Outro dos singles editados internacionalmente foi "Orange".

Em 1971 são parte intergante do Festival de Vilar de Mouros, ao lado de nomes como Manfred Mann e Elton John.

Em 1972, alguns dos membros são chamados a cumprir o serviço militar obrigatório sendo o inicio do fim desta extraordinária banda.